domingo, maio 23, 2004

Mar

Para Sempre, Mar ...



A paisagem identificadora e introspectiva,
Diria que do mundo e do ser humano.
Quem não gosta de saborear a maresia,
A plena conjugação de praia/mar

Do paradão à vista do farol
Duas belas perspectivas de ilusão,
A beira-mar para além de ser um refúgio
É a semente da calma e da paciência,
Onde se reforçam forças e se comemoram alegrias.

Serve de encontro para quem um dia o
Pretende ver traçado no destino e se lembrar
Que aquele vento, assim como a areia e a água
Foram o desfrutar de novas sensações ou talvez paixões,
Eternas? Quem sabe? Serão concerteza lembranças
De momentos felizes e menos alegres.


Eu imagino-me a ver o pôr-do-sol unicamente
Com a pessoa que talvez viverei, romântico, ah? Talvez sarcástico!
Mas quem sabe não será este lugar, lugar de
Tempestades e ventanias? Pois é!

Intrusos fenómenos da natureza, que por belos
Que sejam, reforçam a ideia de um vulcão em erupção.
Alarme! Simplesmente um aviso, que se
Torna perigo no infinito “Ser Humano”


Para Sempre, Mar ... uma enorme companhia!


sábado, maio 22, 2004

Factor Surpresa


Estupefacto os momentos em que a surpresa nos roi por dentro!
Quantas vezes os nossos amigos no preparam algo sem que saibamos... perguntas suspeitas que nos lançam, tentando demonstrar que nao se passa nada...

O que vale e que essas surpresas sao positivas, e sao recordaçoes..!


Algo que nos eleva a uma alegria estupenda que nao necessitaa DE permissao.. aqui para todos somos nos.


Carta

A escrita, vida e morta
Sempre nos remonta aquilo
O Sonho, a Imaginação
O Momento, a Vida de Quem
No Papel Tudo Transcreve

Papel de um percurso memorável
Rascunho do momento que se perde
E Lixo daquilo que se torna real
Escrever é mais que um gesto
Escrever é amar o próximo e a nós próprios

Escritor, perde horas satisfazendo
os seus caprichos, como forma de demonstrar
aos outros que talvez pode ser memorável
Que o rascunho é a vida transcendente
É ser a janela que fecha e bate com força
Dentro das pulsações da alma do coração!

Nestas palavras escrevo momentos, por vezes
Perdidos e desparecidos em tempos que
Outrora foram a minha Felicidade, foram
O Rimar de Muitas Melodias, O Cantarolar
Daqueles que sussuram ao ouvido querendo
Dizer que é ali que está a paisagem da tua vida!

Ser Memórias
Ser caneta com um fim, supremo e intransigível
Ser fogo quando se queima e ser a chama
do desespero porque mais um pedaço
da nossa vida (escrita) perde acolá o sentido da existência.

Flutua na água calma do mar em paraísos
Abundantes, mas escondidos...
Ser papel é mais do que ser alma, é ser o rumo,
o destino do ofegante.

É poder reciclado com intuito de sobreviver ao próximo!

No encontro perco-me


Nessa distância infeliz
Sinto a tua pele...
O teu sorriso escondido
A tua boca sabor de mel,

Quero-te aqui, perto de mim
Quero-te assim, feliz para mim
Nesse olhar, dás-me vida
Nessa maresia dás magia

Sempre a tua procura
A busca cansativa por ti
Com amor fico aqui
Na brisa o teu refresco...

Posso ser feliz sem ti
Nao aqui, mas longe de ti
Dá-me mais uma surpresa
Alegria consante só de pensar
Que posso estar aí.