domingo, julho 24, 2005

Férias... Ausência




Olá a todos!

Espero que estejam a passar óptimos momentos neste Verão.

Vou permanecer ausente durante um mês, devido à grande força que me prende a outros horizontes, outros mundos... vou em missão novamente para Moçambique, mas para um local diferente... para a Namaacha.

Com um enorme prazer que vos "abandono" por uns tempos...

Quando regressar vos presentearei com novos posts!1


Um grande abraço a todos.
Pedro moza*

sexta-feira, julho 22, 2005

Mãos Quentes!



Mãos quentes!

Como irão aquecer as minhas mãos,
Por ser recebido pelos meus irmãos,
Pessoas do meu coração contente,
Partilhando a alegria de estar presente.

Voando sobre mares e terras,
O refresco das tempestades adiadas.
Como é bom voltar às tuas obras,
E saber que estarei feliz e de mãos dadas.

O calor que sentirei pelo regressar
A uma casa abençoada pelo semear,
Magia reflectida desse bonito olhar,
Que vocês dão ao simples luar.

domingo, julho 17, 2005

A voz do longe!

A voz do longe!

Pedras meditadas reflectem a África do viver,
Sons de águas que caem sobre fragas sentidas.
Acalmia do ouvir essas palavras aconchegadas,
Transmitidas por sinais e exposições do Ser.

O poder das terras além do Ocidente perdido,
Intensas surpresas na vida, ao largo da jornada.
Penhascos e alvéolos, sombras da extasia idealizada,
Diegeses mágicas de um momento tão sentido.

O convite aos medos e às ansiedades,
Do sentir, viver e partilhar a voz do longe.
Forte rastreio do espírito, que sempre arroje,
Nessa voz guiando sensíveis escutares.


Tão perto do longe, um pouco mais, ali… em Ti.

quinta-feira, julho 14, 2005

Só Tu podes




Só Tu podes

Devagarinho vais causando pressentimentos
De uma comoção que virá caminhar a nossos lados.

O abalo escuta-se ao longe e tu vens, vens depressa,
Como anunciando algo possante que em vão desvaneceu-se.

Um desvanecimento, esperando o seu momento de encontro.

Esses timbres ritmados com percussão, aflige-nos,
Nós, pescadores sem garras,
Sem momentos de reflexão.

Que inquietante lance corrói nas passagens do coração,
Ilusões, desgarradas e rebeldes com as próprias sensações.

Ténues mudanças no caminho da esperança,
Servidoras de fragmentos vivos, erráticos nesse instante.

Só podes
Vencer ou Morrer
Espírito ou Prazer.
E nesse pedaço de céu
Te aconchegares
Para melhor reconheceres
O Amor d´Ele.
Por ti e por todos,
Os pedaços da sua paixão,
Caíram como rasteados
Pela nossa desumanização.
Vivo na tua memória,
Uma grande compaixão.

quarta-feira, julho 13, 2005

Intitulem-o...





Sobressaltando rodas por ambulâncias,
Magicado pelas duas sobrevivências.

Relutante serás nas palavras que mediatizas,
Observador nato do que não é patente e olhas.

Raios de tempestade provocada por constrangimentos
Levianos ou pesados de invólucros arriscados.

Atormentado, inspeccionas e manifestas audácia,
Recriação do manual de valorizações à afoita eficiência.



P.S.: Gostaria que lhe dessem um nome, aguardo opiniões.
Pedro Miguel

sexta-feira, julho 08, 2005

Grãos de Areia


Grãos de Areia

O sol lampeja pelas areias espargidas,
Um convite profundo de verão.
Alarde de tecidos repletos de sensação,
Dilapidados de reacções humedecidas.

Sobre ventanias suaves ou desproporcionadas,
Refrescamos o descanso de dias fatigados.
Gotas de água laureiam os nossos pensamentos,
Voando por imagens as memórias vencidas.

Os grãos de areia, incómodos pelas suas insuficiências,
Permanecem nos espaços, minúsculos e imperceptíveis.
Esses grãos que se acomodam junto ao mar, que temeis,
Transmutam a excelência da água, em miragens paradisíacas.

segunda-feira, julho 04, 2005

Ancora

foto de miguel lacerda


Se o mundo, base de água e terra,
Perde a sua essência, deixa semear
Repousar em cada espaço vazio
Levar os medos, e guardar as alegrias.

Essas recordações que colhes nos choros,
Refugiam-se nesse lugar, que é só teu,
Invadido pelos queixumes e murmúrios,
Dessa vida escondida no enigmático.

O ónus que te leva ao fundo do mar,
É o mesmo que te faz crescer, voar,
Seguindo os percursos que delimitaste.

O incorpóreo desse corpo que ressuscitas,
Corpúsculos de vida, memórias estreitas,
Guiando-te pelos trajectos do mar adentro.