segunda-feira, outubro 31, 2005

O eco das tuas palavras!

O eco das tuas palavras


O eco das tuas palavras,
Mostra sentimentos e alegrias
De um rosto bonito
Teu, característico.

O eco das tuas palavras,
Levam-me a diversas ondas
De longa distância,
Vividas na essência.

O eco das tuas palavras,
Molda-me à tua serenidade
E conduzem-me à verdade
Em que voas e mostras.

O eco das tuas palavras
Aconchega-me no coração,
Por partilhar pedaços de mim
No espaço que me reservas
Para que eu sinta a tua emoção
No vocábulos que soletras.

O eco das tuas palavras é
Muito mais que um eco,
É uma amizade carinhosa
Que preservo em mim.


(Dedicado a uma pessoa especial, Ana Laura)

sábado, outubro 29, 2005

Apelo sôfrego


Apelo sôfrego

Sons profundos que viabilizam uma pobreza pura e realista,
Ressaltam ecos de histórias ocidentalmente fantasiadas,
Ritmadas na velocidade e ferocidade da conquista
Entristecidos numa contusão transformada em mágoas.

Sãos, os poucos que mexem as correntes do coração
Um gnosticismo frontal, talvez evaporado pelo não,
Um senão do viver, que deixou de ser comunhão,
E semear em função da missão que tem cada mão.

Sofrendo peripécias que conduzem a uma inércia
Sentimentalista na compreensão e imaginação
Do que o corpo reflecte a cada inexperiência
Esquecida e perdida, num alento de libertação.




domingo, outubro 23, 2005

Dia Mundial das Missões



Um olhar sobre o mar....


Um olhar sobre o mar
O mar das missões.
Que bom navegar
Num rio de emoções.

Um olhar sobre a terra
Na perpétua e infinita saudade.
Do cume da alta serra
Uma Paixão de eternidade.

Um olhar sobre vocês
Me fez crescer, e dizer sim.
Aumentando em mim
Os tantos porquês!

Um olhar interior
Faz voar mais longe
O sentir do amor
Numa chama que urge.


Um olhar sobre a minha missão...

domingo, outubro 09, 2005

Olhar para mim

Olhar para mim..




Poderia dizer que as minhas dúvidas
são o meu sofrimento,
mas sofro mais com as minhas certezas.







Poderia rir e viver, sem me lembrar
destas angústias que tenho,
por ter medo de enfrentar
o meu próprio querer.







Poderia acordar amanhã
consciente do salto a dar,
mas choro em pedaços de lã
este rosto triste de estimar.







Poderei avançar e sentir-me feliz,
e com firmeza estar grato por mim
por uma decisão que ao ouvido diz
para seguir o aroma do jasmim.

sábado, outubro 08, 2005

As pegadas do meu destino



Nos escuros passos que me proferireis.
Os sinais em mim, são mais que as leis
Temendo os próprios pensares meus
Fecho-me nestes lugares tão meus.

Chegaríeis perto de mim, dizendo o porquê
Do meu sentido de estar longe, para quê?
Escutando as sonoras palavras dúbias,
Levantareis essas imagens longínquas.

Umas fugas interpretantes no meu pensar,
Redunda o sentido de ver o além-mar.
Concluireis ideias erróneas no meu agir
Ao quererem-me ver aqui, e não a partir.

Se ao menos andasse sem ter que mostrar
As pegadas do meu destino, feliz ou infeliz
Sem ter que gritar cá dentro, quero amar,
E no escrever beneficiar do meu quis.

domingo, outubro 02, 2005

Tens tanto para me dizer…



Ser samaritano do amor sentido,
Só por si seduz, o espírito de luz.
Sobre candeias, nas chamas transluz
O grado por te ter percebido.

Esse encosto reconfortante algo me diz
Nos meus sonhos, nas minhas histórias
Para lá de uma vida feliz,
Os ramos secos de ironias.


Tens tanto para me dizer
Já nem chega o longe,
Já nem chega o perto.


As almas reflectem o que dizem,
Esses olhares, no rio escondidos,
Que choram e, transformam istmos
Das lágrimas que deitas, procurando o além.

Tens tanto para me dizer
A diferença acanha
A diferença cresce.

Tens tanto para me dizer
Tens tanto para me falar
E tens tanto para me mostrar
Que comigo trago o anseio de te escutar!

Tens tanto para me dar
E eu tão pouco para oferecer.
Tens tanto para me consagrar
Da gota que me faz crer.

Tenho tanto para aprender…

Reflectis




Fui lascando arestas de um princípio sem fim,
Mais do que querer ser, quero sentir, viver.

Fui, e vou buscando em mim algo para me dizer,
Donde vim?, e tombei, sempre por aqui, só e em mim.

Já dissertei vozes incomodativas do meu andar,
Cobrindo ventos, acomodando sôfregas tempestades.

O escuro do coração não dá asas nem mãos,
Para ao longe querer chegar e daqui partir.

Uma esperança, um olhar, uma ilusão?
Os remos que farão vínculo à minha paixão.