domingo, abril 23, 2006

As viagens do meu mundo...

As viagens do meu mundo…


As viagens do meu mundo,
Estão distantes e longínquas
São sombras do profundo,
Sabedorias e constantes capicuas.

Fugazes as vozes de auxílio,
Almofadas sem aconchego.
Criações que levam ao exílio,
Perdições sem desassossego.

Cravando cruzes escondidas,
Sem açoites injuriados.
Relembrando pedaços dados,
Quando novo, situações vividas.




sábado, abril 15, 2006

Como podemos ficar indiferentes?




Podia vendar os olhos,
Não ver quanta desgraça existe.

Podia esquecer os outros
Sem imaginar o quanto egoísta seria.

Podia viver sem remorsos
Mas perante tanto sofrimento que choca...

Podia levar a minha vida habitual
Mas não recordar imagens como estas...

Podia sofrer sem ser por isto
Mas onde está o meu Amor?

Podia fugir à inculpabilidade deste povo
Mas se sou e posso ser um dos culpados...

Vejamos quanto precisam de nós.


quinta-feira, abril 13, 2006

Cena de Amor


Cena de Amor



A Páscoa que chega,
Despertando o entusiasmo
Desta vivência
No Amor da Eucaristia.


Um acto sacramental
De todos os dias,
Num corpo que se fez Espírito
E Alma no Mundo.

Instituição do que advinha
Caiu sobre mim a sua chama,
Alimento da minha fé,
Sangue da minha vida.

A Cena de Amor,
O Corpo do Redentor,
A Alma do Apóstolo,
O Espírito do Salvador.

domingo, abril 09, 2006





Sem mais nada, percorro,
Sem mais nada, percorro,
Distâncias longas para ir
Ao Teu encontro,
Ao Teu encontro, nas margens semear.


Sem mais nada, transito,
Sem mais nada, transito,
Ai quantas imagens,
Deixam ir,
Deixam ir, espalhando mensagens.


Tu fazes parte da minha história,
Tu fazes parte do meu amor,
Porque eu em Ti, sinto,
Porque eu em Ti, vivo,
Porque eu em Ti, Te sigo, Senhor.
Porque eu em Ti, Te sigo, Senhor.


Sem mais nada, descubro,
Sem mais nada, descubro,
Tu, aqui comigo,
Sempre, Sempre, Sempre.
Tu e Eu, Tu e Nós, Senhor és Tu
Senhor és Tu, a minha voz.

quarta-feira, abril 05, 2006

Algum me diz

Alguém me diz…


Lendo paisagens da natureza, encontro-Te,
E ouvindo-Te por sonetos escritos por outrem,
Mas que, simplesmente, evocam a Tua autoria.

Sempre Te descobrimos, presente, no nosso espírito.
Um espírito que só a Ti pertence, porque somos Teus.

Caindo na profundeza das Tuas parábolas, iluminas-me,
O dom dessa palavra escrita e praticada, fogo da minha Fé,
Que grande descoberta, a de correr ao encontro do Teu sinal.

Sempre Te descobrimos, juntos, que imanas o nosso ser.
Um ser que só cresce e vive em festa, porque somos Teus.

Querendo levar-Te sempre comigo, caminhando,
Na força dos ventos e pelas maresias do sonho,
Respondendo, convictamente, aos mistérios dos Teus rastos.

Sempre, porque sempre, e só sempre e para sempre serei Teu!


terça-feira, abril 04, 2006

Um sorriso aberto ...

Um sorriso aberto nos lábios do teu encontro.
Um sorriso desperto nas imagens do tesouro.
Um sorriso incerto nas insígnias de ouro.
Um sorriso almejado na fúria do teu ser.
Um sorriso…