terça-feira, março 20, 2007

O tempo que afoga

O tempo que afoga

O tempo que afoga os minutos
Faz decrescer o segundos,
E em tudo rema aos excertos ,
Pedaços não pouco perdoados.

O tempo que afoga os segundos
Nos instantes sem medo.
Saber quem no segredo
Conta para além dos dedos.

O tempo que afoga as horas
Não acalma nem distorce
Tempestades fora, ou bonanças
Aparentes, cortes de uma foice.

O tempo que derrama tempo
Não é mais que o tempo
Que foge ao seu próprio tempo
De sentir e viver o momento.