domingo, abril 11, 2004

Refúgio

Ao som de uma música
Percorro tudo o que tenho
Tudo o que espero alcançar

Tudo o que passo
Tudo o que passei
Faz de mim uma pessoa
Frustrada, Infeliz e irreal

Um berço que não me pertence
Um ramo que não é da minha árvore
Uma folha que cai e voa
Um vento silencioso
Tornando escuro o meu mundo

Ao invés, rumo contra a minha maré
E contra a maré que me quer destruir
Preciso de paz e liberdade
Não é o melhor caminho...

Se a família deve ser harmonia
A minha está desenquadrada
Um pesadelo constante
E a harmonia parece distante

Distante estou eu,
Vou perdendo o lúbrido
Que me dá força para percorrer
O caminho longo da vida
O fogo constante espalhado no ar

Iluminação a minha
Perde a lucidez
Altura propicía à morte
Chama quente, que queima
Escaldo triste e irrepercussível

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Passo momentos a ouvir,
Descubro novas vozes
Que dão preenchimento
A isto que tenho

Inconstante e Perturbador
O meu pensamento
Reflecte chamas
Que queimam o redor da vida
A água da fonte
Torna-se água do mal
Água pobre e sem cheiro
Aqui, eu respiro ali eu morro´
Eu sou eu, ali não sou
Aqui vivo, ali perco a lucidez

Num reencontro aqui.. serei feliz!!!!


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