domingo, setembro 11, 2005

Ondas infinitas


No silêncio das ondas
A espuma ganha dimensão,
E as imagens concebidas
Percorrem a divina escuridão.

No silêncio das ondas
O mar foge para lá
A quem passou por cá.

No silêncio das ondas,
Impetuosas obras nascem,
E na face da outra margem
Avançam extensas pegadas.

No silêncio da ondas,
Remos partidos unir-se-ão
Ao novo rumo do coração.

No silêncio das ondas,
No toque das águas,
No burburinho das gaivotas,
Novos sorrisos apaziguas.

No silêncio das ondas
Emerge o som do coração,
Aspirando a imaginação.

No silêncio das ondas,
Na escuridão do luar,
No brilho das estrelas,
Novos rumos irão chegar.

1 comentário:

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Pedro

"Ondas infinitas" Lindo!

Como
o silêncio
volta pontualmente
à
mesma hora
ou
o limiar da água
traz consigo
o verso
com o tempo
acabaram por ficar
dóceis
como a estrela
do primeiro
sonho
assim são
as
ondas do mar...

Um beijo grande