No silêncio das ondas
A espuma ganha dimensão,
E as imagens concebidas
Percorrem a divina escuridão.
No silêncio das ondas
O mar foge para lá
A quem passou por cá.
No silêncio das ondas,
Impetuosas obras nascem,
E na face da outra margem
Avançam extensas pegadas.
No silêncio da ondas,
Remos partidos unir-se-ão
Ao novo rumo do coração.
No silêncio das ondas,
No toque das águas,
No burburinho das gaivotas,
Novos sorrisos apaziguas.
No silêncio das ondas
Emerge o som do coração,
Aspirando a imaginação.
No silêncio das ondas,
Na escuridão do luar,
No brilho das estrelas,
Novos rumos irão chegar.
1 comentário:
Olá Pedro
"Ondas infinitas" Lindo!
Como
o silêncio
volta pontualmente
à
mesma hora
ou
o limiar da água
traz consigo
o verso
com o tempo
acabaram por ficar
dóceis
como a estrela
do primeiro
sonho
assim são
as
ondas do mar...
Um beijo grande
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