terça-feira, janeiro 11, 2005

Brando

Em que instantes te sentes só,
Num mundo cheio de imagens escondidas
Em que momentos construimos um nó,
Num castelo de muralhas perdidas.

Um manto cheio de flores quebrando,
Sem cheiro perdem a sua essência
Um prado levado pelo rumo de um bando,
Sem que te percas nessa epidemia.

Pelo membro que te deixa cair,
Voa uma gaivota nesse recorte de céu
Pelo calor que transmite a terra,
Voam caminhantes de um destino seu.

Numa imensidão nocturna que surge,
O medo palpita dentro de ti
Numa escuridão que invoca o monge,
O medo roi o que melhor senti.


2 comentários:

Anónimo disse...

Um manto enternecido
Cobre a lágrima escorrida
De alguém que tem sofrido
E lutado toda a vida;
Por mais que a chuva caia
Por mais que o sol queime
O vento nunca rasga
Tua inconsciência solene;
Velhos traços cobrem o céu,
E pelas águas sigo eu
Por um caminho sem fim,
Rasto de um novo rumo
Ou teu caminho para mim..
Meus tecidos se corróem
Sintilando mesmo cansados
Só TE peço que lhes dês força
para que entenda teus passos(...)

"Remendo descrente"

Não entendes-te, não entendes, só um dia entenderás..

Bj's

pedro barros disse...

Obrigada pelo comentário...


mas deixou-me intrigado... não entendo o quê?

como é que um dia entenderei?


Bj´s