sábado, abril 16, 2005

Que dificil sonhar, ou fácil sonhar!

Eu sentia os remos voar..
Por cada brisa que passava
Não seria mais que ira
De uma vida que culminava
Escutando o leve e breve sonhar
De um pássaro cantar
Zumbindo nesse ouvido
Um sussurar imaginativo
De um luar
Que transborda de sentir
As mágoas
Por querer lutar,
E sem poder alcançar
O saber
A visão de neste
Viajar
Poder caminhar
Junto aos outros.
Com ares de alegria
Sorri o povo
Que pensava ter
E não querer,
Preso por um lugar
Por um espaço,
Que está lá.
Eu escrevo-lhe
Dizendo:
Sinto-te e te Invocarei
Por terras que criaste
Através deste Ouvir
Uma mensagem de fé
Que sempre quiseste
E sempre anuncias-te
Lugares perdidos
Sem orientação
Construídos
Em Ti e por Ti
Sobre espaços
Que refugiados
Na solidão
Saboreiam a mais
Bonita sensação.
De pedir
Um Carinho
Que me cai, na lentidão
De quem nunca sentiu um não.
Posso e quero
Ser teu comungando
Com a onda
De alento
Que foi na escuridão
Que passou à um senão.
Porque te ouço na
Mais profunda e
Sentida paixão
De querer viver
Nesse coração
A razão de existir
Uma verdadeira
Alusão.
Ao chorar neste canto
Um amoroso beijar
Da tua emancipação
Que diferente
Amadurece
Quem cai em Ti
Por uma simples
Questão
De saber
Onde pertence.
Jamais será esquecido
O Ser que mudou,
Uma vida que cambiou
Em cada brisa que sentia,,
Ao passar junto do Mar,
Por querer anunciar a sua alegria.
E porque é fácil sonhar
E dificil concretizar,
Hoje perdi
Mas amanhã sentirei
Os frutos
Que neste canto se produzem
Para ir proclamar
O meu sentir
O meu ver
O meu escutar,
O meu saborear,
Em Ti

1 comentário:

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Pedro

Utilizaste muitíssimo bem as "palavras" neste teu BELO poema... "Que dificil sonhar, ou fácil sonhar!" estão de uma forma profunda, sentida!

Um beijo