sábado, dezembro 17, 2005

A chegar

A chegar.


Há ausências, que em nós, fazem chorar,
Derramar lágrimas de puro constrangimento.
Imaginar que somos nós, cheios de sentimento
As pessoas que mais fazem para voar.

Já nem chega o azul do mar,
Nem o branco divinizado do céu
Para que deixem de pensar
Que a vingança é a arma fiel.

Saber perceber que as atitudes
São voluntárias de coração
E que não são mortes à comunhão
Das tristes e fracas amizades.

Um chegar que nos faz reflectir
Mas a quem? A todos..
Os que são tristes, e só pensam
Que os outros só o fazem por desforra.
Erróneos andam eles… Vácuos.

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