domingo, janeiro 30, 2005

Out

Olá a todos!


Venho comunicar que uma vez que esteri ausente durante algum período de tempo.. não terei com tanta frequência a disponibilidade que tinha para publicar poemas de minha autoria, outrora como tinha feito.

Agradeço a vossa presença por aqui... mas pensem.. há sempre algo que nunca se leu..

O invisivel é fonte de amor e de sabedoria.. basta saber compreender esse mesmo.


Motivo Ausência: Estudar em Salamanca - Período Erasmus.


Bejos y Abrazos

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Vocação de Isaías (Is. 6, 3-8)

"
E clamavam uns para os outros:
Santo, santo, santo, o Senhor do universo!
Toda a terra está cheia da sua glória!
E tremiam os gonzoz das portas ao clamor da sua voz,
e o templo encheu-se de fumo.
Então disse: «Ai de mim, estou perdido,
porque sou um homem de lábios impuros,
que habita no meio de um povo de lábios impuros,
e vi com os meus olhos o Rei, SENHOR do Universo!»
Um dos serafins voou na minha direcção;
trazia na mão uma brasa viva,
que tinha tomado do altar com uma tenaz.
Tocou na minha boca e disse:
«Repara bem, isto tocou os teus lábios,
foi afastada a tua culpa, e
apagado o teu pecado»
Então, ouvi a voz do Senhor que dizia:
«
Quem enviarei?
Quem será o nosso mensageiro
Então eu disse: «
Eis-me aqui, envia-me»

It´s beautiful.


A Coragem

A coragem

Só a coragem torna possível
O alargar dos nossos horizontes
E a realização dos nossos desejos.

Cada momento do nosso viver
Exige um gesto de coragem
Que nos prepara para pagar o preço necessário
À realização de cada um dos nossos sonhos.

A coragem implica o cultivar da sensibilidade e do amor,
Que nos mantém na fidelidade
À nossa hierarquia de valores
E permite enfrentar novos desafios.

A coragem respeita o nosso “eu”…
E o “eu” do outro,
No risco continuo do partilhar do ser…
Do entrar no mistério do outro,
Atingindo-o no mais fundo… ali…
Onde ele é ele próprio…

A coragem dá-nos força para a luta,
Protege-nos interiormente
E motiva-nos a fazer coisas novas,
A aceitar novos desafios,
Libertando-nos dos nossos medos mais escondidos.

Não ter medo de amar
Alimenta a capacidade de aprender sempre,
Consciente de que o essencial é incomunicável
E que a partilha faz parte das nossas estruturas mais íntimas.

Precisamos treinar a capacidade de auto-superação,
Fruto da necessidade de autotranscendência
Que pratica a confiança
E exercita a força interior.

A coragem é mais um dos dons
Com que Deus adornou o nosso viver,
Dando-nos a certeza do seu amor personalizado…
Esse Amor primeiro,
Que nos ama incondicionalmente
E nunca nos abandona…
Porque está dentro do nosso ser…
Do nosso coração…onde habita!...


De uma autora que aprendi a adorar sempre que leio ... “A.P.B.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Quem sou eu?

Há momentos em que tudo se nota, tudo se sente e tudo se vive..

Não haverá melhor altura para o sentir... afinal quem sou eu?

Um ser vagabundo que anda por ai a descobrir alguma coisa,

Um ser que vagueia pela estrada e não se sente feliz porque não faz ninguém feliz..

Estou a ficar temivel,

Que tristeza interior....


segunda-feira, janeiro 24, 2005

O que é sentir?


O que é sentir?
Quando alguém nos diz
Que a vida é eterna
E que o mundo
já não é o mesmo.

O que é sentir?
Se sabes que não consegues
Se sentes dificuldades
Em mostrar quem és
E dizer tudo o que sentes.

O que é sentir?
Se a realidade não te proporciona
Momentos de sentimento
Mais profundo que o verdadeiro
Gostar.

O que é sentir?
Se não vês o sol nem a chuva
Quando não o|a há.


O que é sentir?
Se em tantas tristezas
Que já passas-te..
Não sabes o que fazer.

O que é sentir?
Se não consegues dar amor
A uma só pessoa..
Já fugiu o egoismo de ti.

O que é sentir?
Se em tantas dúvidas, morres,
Por não encontrar respostas.

O que é sentir?
Se em casa, as velas choram
Porque não ter quem as apoie
Por não saberem encontrar um espaço.

O que é sentir?
Nos momentos de dor
Nos momentos de medo
O sufoco aperta a nossa garganta
Ao mais rispido estimulo que
Poderias encontrar em ti.

O que é sentir?
Se nas lágrimas que derramas
Não vês o seu brilho
Não vês o esplendor

O que é sentir?
Nas asas de um anjo voas
Para encontrar o que não
ViveS?

O que é sentir?
Julgam-te por não sentir
Onde está o sentir...
Onde estás???

Tell me now (what you see)

TELL ME NOW (WHAT YOU SEE)

Long ago your name
A shadow in my dreams
The wild brave still searching
Greyling winds fall apart
I believe your heart

Tell me now what you see
Tell me what you feel
Now you're here
Tell me
Tell me now what you know
Never let me go
Tell me now what you see

Hope cries from the hills
The mist clears from your eyes
Your banner will promise
Let's remember the start
I believe your heart

Tell me now what you see
Tell me......

Music by Hans-Zimmer/Moya Brennan

Sentindo o que não se vê....

Uma montagem criada pela criatividade,
Sabedoria que rema contra a viril sociedade.
Cruzando espadas numa rispida ausência
Imaginária, cortando pedaços de sapiência.


sábado, janeiro 22, 2005

Onde anda ....

A linguagem viva da realidade,
Esta que ignoro ou que presenteio
Deixa-me estigmas de anseio,
Por procurar fora outra vivacidade.

Uma luminosidade aumenta no intimo,
Candelabro incessante que ateia fogo
Aclamando paixões vivas no cimo,
Sabedorias perdidas, onde corro,
Á procura do fogo que me ilumina.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Adorar

Sempre que devoro uma folha,
Deparo-me com um ensinamento
Maravilhoso e harmonioso, Sim!

As palavras soam em cada ouvido,
Como o pássaro que avisa os seus amigos
E como a sabedoria é esplendorosa!

Acredito, que nestas palavras, o amor é fé
E cada gesto é sublime e redentor
Em que cada dia, profundo, o sentimos!

Como a história, transforma o mundo
E como o sorriso devora olhares.
Passagens de uma folha...

Quem construiria tal mentira, ninguém!
Esse poder que se apodera de nós,
Jamais é visto em tão rico texto.

Não é pouco, mas a vida é isto,
Umas lições de justiça e paz.
Caprichos ausentes, Amor para sempre.


Maléfico

Sabei que o espaço não é nosso,
Sabei que o muro que divide,
É jazigo apaziguado no colosso,
Cárcere de privações e vede.
Não há passos sem escamas,
Zangas impertinentes dizeis,
Rodareis em baús irriquietos
Mexendo espiritos, sacudeis.
Vizinhos intrusos interferem,
Calouço escondido, invoca
Participações que não vedes,
Alusões a quem é do maléfico.


sábado, janeiro 15, 2005

sexta-feira, janeiro 14, 2005

As palavras não chegam...

As palavras já não chegam
Digo eu, passando rascunhos
Correm momentos, sonhos
Palavras que jamais sobram.


Circo de feras

Grupo Resistência Música

Grupo Resistência Música


A vida Vai torta, jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se a espreita
nunca dei um passo, que fosse o correcto

Eu nunca fiz nada
Que batesse certo
E enquanto esperava, no fundo da rua
Pensava em ti, e em que sorte era a tua

Quero-te tanto...(quero-te tanto)...Quero-te tanto
De modos que a vida, circo de feras
E os entretantos, sao as minhas feras
Nunca dei um passo, que fosse o correcto

Eu nunca fiz nada
Que batesse certo
Enquanto esperava, no fundo da rua
Pensava em ti, e em que sorte era a tua


Quero-te tanto...(quero-te tanto)...Quero-te tanto
Enquanto esperava, no fundo da rua
Pensava em ti, e em que sorte era a tua
Quero-te tanto...(quero-te tanto)...Quero-te tanto
Quero-te tanto...Quero-te tanto

Um quê?

Damos um passo
No hibrido
Deixo o compasso
Querido.
Escassa a amargura
Em que te vejo
Paixão pura
Eterno desejo.
Vejo um gesto
Emblezante
Sabe o cesto
Deslizante.
Não é mais
Tristeza
E jamais
Impureza.
Esse olhar
que adoro
intrigado
eu olho
num compasso
de espera
amar.

terça-feira, janeiro 11, 2005

Brando

Em que instantes te sentes só,
Num mundo cheio de imagens escondidas
Em que momentos construimos um nó,
Num castelo de muralhas perdidas.

Um manto cheio de flores quebrando,
Sem cheiro perdem a sua essência
Um prado levado pelo rumo de um bando,
Sem que te percas nessa epidemia.

Pelo membro que te deixa cair,
Voa uma gaivota nesse recorte de céu
Pelo calor que transmite a terra,
Voam caminhantes de um destino seu.

Numa imensidão nocturna que surge,
O medo palpita dentro de ti
Numa escuridão que invoca o monge,
O medo roi o que melhor senti.


segunda-feira, janeiro 10, 2005

Calma

Enquanto não sabia o que fazer,
Procurava algo sem crer
Não via nada nem escutava,
Um gesto de amor, anseava.

Não queria que sonhasses,
Apenas desejava alcançar-te
Nas brumas pensei cantar-te,
Quando na verdade desapareces.

Jamais fugi em busca do vão,
Jamais menti, jamais o são
Quando te encontrei, reflecti,
Quanto te abracei, vivi.

Desejos se pronunciaram,
Por momentos de amor
Passos que encontravam,
Um beijo em cada flor.

Certo voltar a aprofundar
Sentimentos que possa esquecer,
Um carinho, um beijo querer
Com a certeza de te amar.


Jamais quis desiludir-te,
Jamais menti, jamais o sou
Quando te encontrei, reflecti,
Quanto te abracei, vivi.




"Naquele minuto de beijo estavam anos de buscas, de desilusões, de sonhos impossiveis" Paulo Coelho


sexta-feira, janeiro 07, 2005

No Café

Cafeina...
Cafeina...

Aqueci-me neste frio,
Alocados pelas fontes.
Levando um rio,
Elevadas extensões.

Castelos rispidos,
Cartas escritas.
Lançando vozes,
Pedaços ade Paz.

Cafeina...
Cafeina...

Vivência cristal,
Torrão molhado.
Caramelo usado,
Pires sentimental.

Café



quinta-feira, janeiro 06, 2005

Castigos perdoados

Jaz a fusão
De um grande sentimento,
Ri a paixão
Sobrevoando movimento.

Perdidas são
Rajadas de vento,
Cantos vão
Vasos sem lento.


Reino

Coloco o ouvido à escuta
Serpentes rastejam,
Um pássaro permuta
Asas que semeiam.



quarta-feira, janeiro 05, 2005

Acreditar

Na realidade toda a gente acredita em algo, não sabe em que, nem o porquê. É certo que este acreditar move montanhas e transforma as pessoas. É um acreditar invisivel, não vemos em que acreditamos,mas não deixa de ser um acreditar-sentimento, porque todos o sentimos, senão deixávamos de acreditar.
Deixar de acreditar implica deixar de amar, deixar de sentir, deixar de ter sentido para o que fazemos. Eu penso que isto é acreditar?

domingo, janeiro 02, 2005

Silêncio

Um mundo como este, em que a paz, o silêncio, o amor, a companhia, a alegria, a solidariedade são meros nomes que passam despercebidos,porque há muita gente que não vê, que não sente, que não vive.

A busca incessante por uma Paz, símbolo de vida, de união é, cada vez mais, uma procura invisível, pois é no interior da nossa consciência que a podemos viver.
As fatalidades, as catástrofes, as trsitezas são enormes quando não nos unimos, quando não nos apoiamos. Uma união que simbolizará a paz. Uma Paz viva e cheia de Espírito.

Assim, como o silêncio, a Paz é um aviso, é uma época, porque existem pessoas que não conseguem viver sem distúrbios, sem poder, sem força material. O silêncio não é isto, é sim, uma junção de todos os que querem caminhar para uma vida simples,entendendo isto como uma vida de entrega, de doação, de irmandade.