domingo, outubro 17, 2004

Onde paras

Sentado na cadeira,
Conversas, sem levantar,
Escreves mas não dizes.

Sentado na cadeira,
Leio o que escrevem, comunico,
O meu espaço liberto.

O meu canto,
O meu sitio,
A luz esconde-se na música.

O meu canto,
Nele reflicto, e nele penso.
É nele que vivo.

Fazendo o balanço da realização,
Criando paisagens,
Relembrando vivências...


... e não param.


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