sexta-feira, julho 08, 2005

Grãos de Areia


Grãos de Areia

O sol lampeja pelas areias espargidas,
Um convite profundo de verão.
Alarde de tecidos repletos de sensação,
Dilapidados de reacções humedecidas.

Sobre ventanias suaves ou desproporcionadas,
Refrescamos o descanso de dias fatigados.
Gotas de água laureiam os nossos pensamentos,
Voando por imagens as memórias vencidas.

Os grãos de areia, incómodos pelas suas insuficiências,
Permanecem nos espaços, minúsculos e imperceptíveis.
Esses grãos que se acomodam junto ao mar, que temeis,
Transmutam a excelência da água, em miragens paradisíacas.

1 comentário:

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Pedro

Adorei os teus "Grãos de Areia"

"Esses grãos que se acomodam junto ao mar"
Grãos de areia que nos massajam os sentidos...
as ondam sussurram o verbo amar...

Um beijo