sexta-feira, maio 27, 2005

Deixa as lágrimas...

Jamais vimos a essência de uma caminhada de perseverança, de amor, de qualidade produtiva, em que no mundo tudo diz: eu pertenço a esta parte e tu pertences aquela. Todos condenamos e catalogamos o mínimo que seja, por vezes sem importância.

Jamais descobriremos para onde nos levam os rios, que de águas puras a impuras, transformações sofreram e sem possibilidades refugiaram-se na tristeza de quem os observa. Todos mostramos o desagrado e arranjamos desculpas, inventamos questões e esquecemo-nos do essencial.

Jamais voltaremos ao tempo de quem sabe o que diz, sem pronunciar juízos atróficos. Quem sabe para onde e até onde podemos sentir as maravilhas do meu jazigo. Todos reservamos palavras e escondemos sentimentos, porque nem todos os têm que saber, e nem a todos importa.

Jamais viveremos a verdadeira vida que se nos apresenta, se além do mar só vires paredes, e das paredes só vires o mar. Todos percorremos os obstáculos, ultrapassando-os ou modificando-os, são opções míseras da nossa fútil consciência, de todos? Ou só de alguns!

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