quarta-feira, maio 25, 2005

Essa visão!



Uma visão ao meu alcance, me entristece por ver o que vivo,
As pessoas, as crianças, os bebés que no precário vivem.
Por mais que tentes, fica na tua memória a miragem,
Eles que te esboçam um sorriso, imbatível, de alegria.
Encontras os mais puros e verdadeiros olhares,
De um rosto que se lembrará sempre que o recordares,
Uma paixão, um sofrimento de quem tem e transmite magia.
Ficas contagiado, uma realeza vivida pelo seu cultivo.

Jamais perderás a motivação que te causou aquele voar,
E não esquecerás as vigílias constantes de uma noite de luar.
Reflectida numa grande rocha, que projecta o teu amar.

Esses buracos que se apresentam pelo caminho,
Pequenos, talvez grandes, obstáculos do invisível.
Prolongando-se essas estradas com rumo aparente,
Esperando que devores e descubras esse sonho,
Que tinhas escondido, na esperança que se encontre.
Uma busca constante entre essa inquietação imperceptível.

1 comentário:

Fragmentos Betty Martins disse...

Sempre a tua escrita sensivel e lições a tirar destas tuas palavras.

Uma busca constante entre essa inquietação imperceptível.

Belíssimo texto

Um beijo