segunda-feira, dezembro 06, 2004

As realidades confundem-se!

Nas tormentas acreditamos que a realidade está mal, que a veracidade dos acontecimentos se perde com as revoltas e com as contruções maléficas e prejudicias que se fazem, e se volta a
fazer. Cada passo no escuro, cada sensação reclusiva, distante e frigida do momentos em que a queda parece ter escadas. Escadas que fazem descer e fazem subir... qual delas escolher? Não, as rolantes não, porque não temos opção, ou estão automatizadas para subir ou para descer. E a nossa vida, a nossa realidade não é isso... é muito mais que obedecer a uma ordem, a uma simples ordem. Temos uma vida com contrastes, com lamentações, com alegrias, com revoltas... mas onde estamos nós? Em que realidade..
Na realidade que temos.. ou na realidade que vemos?
A realidade que temos... é aquela que nos permite mudar..permite usufruir, que nos permite anunciar e denunciar. A realidade que vemos é a que nos torna obscuros, timidos, inconstantes, inconsciencosos... e Agora Onde Estou?


______________________________-

Storms we believe that the reality is badly, that the veracity of the events if loses with the revolts and the maleficent constructions and prejudges that they become, and if it comes back to make. Each step in the dark one, each reclusive, distant and cold sensation of the moments where the fall seems to have stairs. Stairs that make to go down and make to go up... which of them to choose? Not, the rolling ones, because we do not have option, or are not automatized to go up or to go down. And our life, our reality is not this... is that not to obey an order, to a simple order. We have a life with contrasts, lamentations, joys, revolts... but where are we? Where reality?. In the reality that we have. or in the reality that we see? The reality that we have... is that one that in allows change.. Allows to usufruct, that in it allows them to announce and to denounce. The reality that we see is the one that in becomes them obscure, shy, capricious, inconsciencious... and Now Where Is?

1 comentário:

Anónimo disse...

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Porque me repetis: “vem por aqui”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…

(...)

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “ vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!

(...)exerto da poesia cântico negro (José Régio)