segunda-feira, dezembro 27, 2004

O nosso Rumo! (21 de Novembro)


Neste momento, permaneço em casa. Já saí, fui tomar café com os meus amigos ou meros simpatizantes. Difícil atribuir um significado a esta relação.
Tivemos uma longa conversa sobre assuntos que nos privam, que invadem o nosso ego, que nos fazem exaltar em virtude de outras pessoas. Todas as palavras ditas, todas as frases complexas e com encadeamento são apreendidas por mim, de uma forma verdadeiramente agarrada. Não está relacionado com o que dizem, está sim, com a forma como desenvolvem a conversa. Eu aprecio. Em instantes sinto, que tenho algo mais a fazer, algo mais a dizer, algo a partilhar, algo a discutir. Todos nós temos essa vontade. Aberta ou Fechada.

Considero estes encontros, momentos em que expomos todos ou alguns momentos de êxtase, raiva, preocupação ou entusiasmo. Isto deve-se, pura e simplesmente à necessidade de uma pessoa, como eu e tu, querer opinar sobre determinado assunto e de que forma o afecta.

A verdade depara-se para connosco a velocidade incrível. Há muitas coisas a mudar: as mentalidades, os sentimentos, as vivências, as partilhas, as medidas, ou seja, renovar o nosso espírito e partir à procura do que é essencial, do que é perceptível, do que é memorial.

É nesta mesa, que na reflexão interior, questiono tudo o que me rodeia, desde os amigos, família, trabalhos, a realidade, a natureza, o verdadeiro sentida da vida.

É nesta mesa, onde passo a maior parte do meu tempo, que escrevo, que construo as minhas peças, reforçando as suas forças e aumentando o estímulo de caminhar contigo que penso: “A vida existe para ser construída, para a cultivar, e para a trespassar aos outros…”

Caiando as paredes que se renovam, Caiando o corpo que se revolta, caiando o mundo para pô-lo ao nosso gosto.

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