Nos escuros passos que me proferireis.
Os sinais em mim, são mais que as leis
Temendo os próprios pensares meus
Fecho-me nestes lugares tão meus.
Chegaríeis perto de mim, dizendo o porquê
Do meu sentido de estar longe, para quê?
Escutando as sonoras palavras dúbias,
Levantareis essas imagens longínquas.
Umas fugas interpretantes no meu pensar,
Redunda o sentido de ver o além-mar.
Concluireis ideias erróneas no meu agir
Ao quererem-me ver aqui, e não a partir.
Se ao menos andasse sem ter que mostrar
As pegadas do meu destino, feliz ou infeliz
Sem ter que gritar cá dentro, quero amar,
E no escrever beneficiar do meu quis.
sábado, outubro 08, 2005
As pegadas do meu destino
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