domingo, junho 19, 2005

Como escorrem...


Como escorrem...

As minhas lágrimas,
Por ver que não sou daqui,
Quero partir e dar tudo de mim.

Jamais alguém saberá o que sinto
O que passo e o que escondo,
Mas quero sair e partilhar o que tenho.

Porque insisto em seguir,
Porque me deixo guiar pelas mentalidades,
Tenho vontade de ir.

Quero largar tudo...
Esconder-me no vermelho
E viver a intensidade do Amor.

Quem pensa que sabe
Quem pensa ousar brincar com isto
O sofrimento cresce e os anos demoram a passar.

As minhas pedaladas inverosímeis,
Deixam-me de rastos pelo socalcos,
Que imponho seguir por e pelos outros.

Este desespero de me concretizar
E de levar por águas
A minha grande aventura.

Deixem-me ir,
Parem de me prender
Quero partir para longe.

3 comentários:

Fragmentos Betty Martins disse...

Está MARAVILHOSO este teu poema


Deixem-me ir, (fica)
Parem de me prender (liberta-te)
Quero partir para longe (redemoinhar aos ventos... partir, ficando)...

Um beijo grande

pedro barros disse...

Agradeço-vos imenso os comments....

É bom saber que alguém gosta do que escrevemos...e por vezes o que escrevemos seja a mais triste ironia que eu escondo... a minha vida... o meu esconderijo.


Beijos e Abraços

Estrela do mar disse...

...olha...eu apreciei muito a tua forma de escrita...está aqui um belo poema...e continua sempre com essa tua "sede" de procurar novas estações onde te sintas bem melhor...

Um beijinho*.