quarta-feira, junho 01, 2005

A luz do olhar

A luz do meu olhar cresce,
Quando de manhã resplandece
Fugaz a sua subtileza, vigia,
E por sombras descansa sua alegria.

Rolando por cumes, absorvendo,
A ira dos que moram em bando
Olhando uma luz que mora,
Vive, e percorre quem ora.

Nas demonstrações constantes,
Escondes-te e deixas as luzes
Crescerem por essas nuvens brancas,
Imaginando os olhares que enxugas.

Uma liberdade que chora lágrimas
Aos gomos que derramam as tristezas
Corroendo os diferentes auxílios
De uma alegoria que voa sobre rios.

Invasão ubíqua do olhar,
O que ele difunde e faz brotar
Por uma retina que dá a visão da vida
Uma humanidade insensibilizado de ávida.

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