Os meus pés flúem demais,
Quanto eles caminham, devorando
Os pedaços terráqueos pranteados,
E ademais.
Os meus pés seguem o percurso,
Torneado pelo destino ansiado,
E desbaratando florestas sem uso,
Encontrando o sabor almejado.
Os meus pés rastejam
Pelo peso que carregues,
Pela tristeza que lamentam
Deixando-se caírem em caves.
Os meus pés reconfortantes,
Descansam sobre as mantas,
Fazem circular o veneno da vida,
E dormem contentes.
sexta-feira, junho 03, 2005
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2 comentários:
Pedro, bom poema... E sabes que sou grande crítico e apreciador de poesia.
Olá Pedro
O teu poema... lindamente esculpido e torneado por ti... pelo destino ansiado
Encontrando o sabor almejado.
Um beijo
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