Subindo as escadas deparas-te com o olhar,
O olhar de quem já te viu e de quem te espera ver.
Agarrando o varão permaneces estancado,
Sentindo a segurança que te invoca alcançar.
Mudando de pé, alterando o compasso,
Vais devagarinho, rastejando, pelas lágrimas.
Enxaguado de pingos que tilintam,
Escorrendo pedaços de sofrimento em vão.
Pisando sobre as tuas águas, foste abandonando-as,
Limpando-as sobre mantos e prantos, elas se desvaneciam.
Os pingos de lágrimas que lamentaram ser vistos,
E os viveiros do olhar que se ofuscam no olhar.
E ias alcançando a lágrima, o lençol de pingos,
Uns Pingos de Lágrimas que abatem-se sobre ti.
quinta-feira, junho 16, 2005
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