Quis
Quis fugir às almas erróneas
Escapar aos males que zumbiam,
Quis esconder as ladeias
Ao ver as melancolias que atingiam.
Quis desrespeitar a ordem decorrente
Do normal imposto na atitude,
Quis partir, e assim caindo subsequente
A desdita de sonhar altitudes.
Quis conceber modernos ramos
E levar o crescimento mais além,
Quis desvendar quem somos
Nada mais, nada menos, excepto ninguém.
Quis sublinhar os traços da vida
Escalonar torres inverosímeis,
Quis subir, e encontrar a Saída,
Sumida, ao ver que me perdi.
1 comentário:
Pedro
O teu "Quis" está SUBLIME!
"Quis desvendar quem somos
Nada mais, nada menos, excepto ninguém".
Gosto muito da tua sensibilidade
Um beijo Grande
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